Prix des cigarettes en Europes

Tabaco: quais são os preços actuais dos maços de cigarros nos nossos vizinhos europeus?

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Porque é que os preços dos cigarros variam tanto na Europa?

Os preços do tabaco são uma questão sensível, tanto em França como noutros países. Embora se verifique uma tendência geral naUnião Europeia para o aumento dos preços, continuam a existir grandes disparidades entre países vizinhos. Estas diferenças de custos são o resultado de opções de política pública, de tributação e de estratégias de saúde. O Governo francês, por exemplo, adoptou uma política de aumento progressivo dos preços das embalagens, a fim de reduzir o consumo e proteger a saúde pública.

Uma questão de fiscalidade e de política de saúde

Cada país europeu aplica os seus próprios impostos aos produtos do tabaco. Em França, o preço é um dos mais elevados da Europa, com um maço a custar mais de 11 euros até 2025. Noutros países, nomeadamente em Espanha, no Luxemburgo e em Itália, os preços são muito mais baixos. Trata-se de escolhas deliberadas que podem ou não refletir uma política de dissuasão.

Aumento constante em França

Há vários anos que a França aumenta progressivamente os preços para reduzir o número de fumadores. Embora esta política seja bem acolhida por alguns organismos de saúde, levanta também questões sobre os orçamentos das famílias modestas, a emergência de um mercado paralelo e o turismo do tabaco para os países vizinhos.

Uma estratégia europeia ainda desigual

Apesar dos apelos da Comissão Europeia, os países europeus ainda não estão a harmonizar os preços. Esta discrepância cria desigualdades de preços, incentiva as compras no estrangeiro e o transporte de cartuchos e compromete os objectivos de redução do consumo. No entanto, os custos humanos e financeiros do tabaco são elevados: doenças, diminuição da produtividade, aumento dos custos de saúde pública.

Comparação de preços por marca de cigarro em vários países europeus (setembro de 2025)

Segue-se um quadro que compara os preços médios por maço (20 unidades) das 10 marcas de cigarros mais vendidas em França e numa seleção de países da União Europeia:

PaísVermelho Marlboro / DouradoLucky StrikeCameloWinstonPhilip Morris / Filtro padrãoGauloises / marca nacional equivalente
Andorra~ 4,00 €~ 3,80 €~ 3,90 €não especificado
Espanha~ 5,30-6,50 €~ 5,00-6,20 €~ 5,85 €~ 5,55 €~ 5,50-6,00 €~ 5,70-6,20 €
Itália~ 6,50 €~ 5,80 €~ 6,00 €~ 5,50 €~ 5,50 €
Alemanha~ 8,20 €~ 8,00-8,20 €~ 8,10-8,30 €~ 8,00 €~ 8,00-8,20 €~ 8,30-8,70 €
Bélgica~ 9,90 €~ 9,50 €~ 9,40 €~ 9,20 €~ 9,20-9,60 €~ 9,20-9,50 €
Luxemburgo~ 5,80 €~ 5,40 €~ 5,35 €não especificado~ 5,20-5,40 €
Suíça~ 9,30 €~ 8,90 €~ 8,70 €~ 8,50 €~ 8,50-9,00 €~ 8,50-9,00 €
França~ 13,00 €~ 12,50 €~ 12,50 €~ 12,50 €~ 12,50 €~ 12,50 €

Estes valores são retirados de fontes oficiais e actualizados em setembro de 2025. As diferenças de preços observadas reflectem o impacto dos impostos locais, do custo de vida e das políticas nacionais de saúde pública.

Destinos populares para fumadores

Perante as diferenças de preços do tabaco na Europa, alguns fumadores não hesitam em atravessar a fronteira para comprar os seus maços a um preço muito mais baixo. As cidades próximas da Bélgica e de Espanha registam regularmente um aumento do tráfico de cartuchos ou deunidades individuais, por vezes vendidos ilegalmente. É o caso, nomeadamente, da cidade do Luxemburgo, de Perpignan e de Lille.

Embora esta prática permita poupar dinheiro aos consumidores, também resulta em perdas para o governo francês em termos de impostos cobrados e alimenta um mercado paralelo que é frequentemente difícil de controlar.

Que impacto terá esta situação nos orçamentos e na saúde dos franceses?

A mais de 12 euros o maço, os cigarros custam a um fumador regular mais de 4.000 euros por ano. Esta inflação leva alguns a reduzir ou a interromper o seu consumo, mas muitos continuam a fazê-lo devido à dependência. Embora os aumentos tenham um efeito dissuasor, podem também criar um sentimento de injustiça, especialmente entre as pessoas com rendimentos mais baixos.

Do ponto de vista da saúde pública, o objetivo continua a ser claro: reduzir o número de fumadores, combater as doenças relacionadas com o tabaco e incentivar a cessação a longo prazo. Campanhas de informação, serviços de saúde, substitutos da nicotina e métodos alternativos são soluções a mobilizar.

Deverão os preços do tabaco ser harmonizados em toda a Europa?

Uma política europeia de preços mais uniforme permitiria limitar as distorções actuais. No entanto, cada Estado-Membro defende a sua soberania fiscal e as suas prioridades: equilíbrio orçamental, política de saúde, nível de vida, etc. Um aumento coordenado dos preços poderia dissuadir ainda mais os jovens de fazerem compras a preços baixos nos países vizinhos.

Mas um aumento súbito e generalizado, sem medidas de acompanhamento, correria também o risco de acentuar as desigualdades sociais ou de reforçar os mercados ilegais. A fixação dos preços do tabaco é, pois, uma alavanca poderosa, mas que deve ser gerida com estratégia e contenção.

O preço não é tudo: que alternativas sustentáveis existem para parar?

A realidade é que o preço nem sempre é suficiente para induzir as pessoas a parar. Muitas pessoas querem deixar de fumar, mas debatem-se com a dependência física e psicológica. Para quebrar esta espiral, cada vez mais fumadores recorrem a abordagens inovadoras, como a reflexologia auricular ou o tratamento anti-tabaco a laser.

Este método suave e não invasivo actua diretamente sobre os pontos reflexos ligados à dependência. O tratamento é rápido, indolor e dá muito bons resultados, sobretudo quando combinado com um acompanhamento personalizado. Centros como MyLaserTabac em França, oferecem hoje uma solução séria, sem substâncias nem medicamentos, para quem quer voltar a uma vida sem tabaco.

Conclusão: quando é que haverá um preço justo e uma política coerente na Europa?

O preço do preço do tabaco continua a ser um indicador-chave das prioridades de cada país europeu. Enquanto alguns o vêem como uma alavanca fiscal, outros encaram-no como uma questão de saúde pública. No entanto, enquanto persistirem as diferenças de preços, os fumadores continuarão a procurar formas de as contornar, mesmo que isso signifique pôr em risco a sua saúde ou o seu orçamento.

Agora, mais do que nunca, é tempo de pensar numa política europeia coerente que combine aumento de preços, prevenção, apoio para deixar de fumar e proteção dos mais vulneráveis. Porque é agindo em todas as frentes que conseguiremos finalmente reduzir o consumo de cigarros a longo prazo.

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